27 junho 2006

Uma aldeia chamada Amarante



Nasci em Amarante. Uma grande parte da minha vida tem sido passada em Amarante.

Confesso que cada vez mais me distancio daquela cidade.

Devido a “politiquices” , Amarante já perdeu a PT, EDP, PSP e prepara-se para perder a maternidade e a urgência médico-cirurgica do Hospital de São Gonçalo.

Afinal, o que pode motivar alguém a viver no concelho amarantino? Talvez a paixão e o amor à terra!

A câmara municipal tem revelado incapacidade para resolver os importantes problemas do concelho. O executivo camarário perdeu, inclusivé, a capacidade criativa que muitas vezes ajuda a resolver problemas quando um município está com contenção orçamental.

Não compreendo como este ano não temos o habitual cartaz do “verão cultural”. Não percebo o motivo do palco ter mudado da praça do Ribeirinho para o antigo parque de campismo. Se as esplanadas estão no parque do ribeirinho, não faz mais sentido manter lá o palco?

Passo, actualmente, quatro dias por semana no Porto. Confesso que a vontade de voltar a viver em Amarante sete dias por semana começa, cada vez mais, a ser menor.

Aos amarantinos resta uma de três alternativas: deixar de ter uma atitude passiva e passar a reivindicar mais; mudar o executivo camarário ou rezar a S. Gonçalo para que faça um milagre.
Força amarantinos: mudar o rumo das coisas depende de TODOS e de CADA UM. Se não lutarmos daqui a muito pouco tempo Amarante será apenas uma pequena aldeia entre o Porto e Vila Real.

08 junho 2006

Até sempre Raul Indipwo