Os critérios do governo
O Primeiro-Ministro José Sócrates, inaugurou recentemente mais uma Scut - auto-estrada sem custos para o utilizador.
José Sócrates congratulou-se pela medida criada pelo governo socialista, por considerar que as Scuts permitem o desenvolvimento das regiões mais pobres do país.
Neste novo modelo de auto-estradas quem paga as portagens são todos os portugueses, independentemente de as utilizarem ou não.
João Cravinho, que foi o pai das Scuts, apresentou recentemente um estudo que comprova que as regiões, por onde elas passam, se desenvolveram muito mais.
Lamento que o critério seguido pelo governo não seja igual para todo o país.
A região do Baixo-Tâmega, da qual Amarante faz parte, é das mais pobres e deprimidas de Portugal.
Esta região é servida pela A4 que tem as portagens mais caras, por quilómetro, do país.
Amarante pertence ao distrito do Porto, distando deste cerca de 60km. Os amarantinos têm, portanto, que se deslocar regularmente à cidade invicta.
É, exageradamente, cara a viagem Amarante – Porto. Façamos contas para uma viatura classe 1 de gastos médios de combustível:
Portagens: 3,55€ x 2 = 7,10€
Gasolina: 15€
Desgaste da viatura: 10€
Total: 32,10€
São 32,10€ (TRINTA E DOIS EUROS E DEZ CÊNTIMOS) o preço de uma viagem de Amarante ao Porto.
Se o governo socialista seguisse os mesmos critérios, a A4 passaria a Scut. Desde logo porque tem um mau traçado; um péssimo piso de Penafiel a Paredes; é a única alternativa para as gentes da região transmontana e do Baixo-Tâmega e percorre uma das zonas mais pobres do país – com menor industrialização.
Não compreendo a criação de mais uma auto-estrada sem custos para o utilizador a servir Paços de Ferreira (que se situa a 30km do Porto) e que brevemente ligará Lousada / Felgueiras e posteriormente Chaves.
Mas os autarcas – aqueles que elegemos para defenderem a nossa terra – têm enormes responsabilidades. Não conseguem ser reivindicativos e, pior que tudo isso, não conseguem juntar sinergias para lutarem por interesses comuns.
Muitos presidentes de câmara colocam os interesses partidários acima dos interesses da sua terra.
É altura das populações se juntarem e serem elas a reivindicar os seus interesses.
BASTA!
Amarante não pode continuar a ficar para trás.
Lousada, aquela pequena vila perdida entre Penafiel e Paços de Ferreira, passa a estar ligada ao Porto, por auto-estrada, sem pagar portagens. E, através da A11, está ligada a Guimarães, Braga e Valença.
Não podemos continuar a deixar Amarante ficar para trás. Se fazemos parte de uma das regiões mais pobres do país, temos direito a ter os benefícios que o governo atribui a regiões semelhantes.
BASTA de promessas eleitorais! A freguesia de Vila Caiz, que ficou dividida ao meio pela A4, não pode continuar a ter a praça das portagens sem ter acesso à mesma.
Se o poder local se acomodou a população não pode ficar acomodada! Os presidentes da câmara passam mas o concelho permanecerá e há atitudes que se não forem tomadas agora, depois poderá ser tarde.
José Sócrates congratulou-se pela medida criada pelo governo socialista, por considerar que as Scuts permitem o desenvolvimento das regiões mais pobres do país.
Neste novo modelo de auto-estradas quem paga as portagens são todos os portugueses, independentemente de as utilizarem ou não.
João Cravinho, que foi o pai das Scuts, apresentou recentemente um estudo que comprova que as regiões, por onde elas passam, se desenvolveram muito mais.
Lamento que o critério seguido pelo governo não seja igual para todo o país.
A região do Baixo-Tâmega, da qual Amarante faz parte, é das mais pobres e deprimidas de Portugal.
Esta região é servida pela A4 que tem as portagens mais caras, por quilómetro, do país.
Amarante pertence ao distrito do Porto, distando deste cerca de 60km. Os amarantinos têm, portanto, que se deslocar regularmente à cidade invicta.
É, exageradamente, cara a viagem Amarante – Porto. Façamos contas para uma viatura classe 1 de gastos médios de combustível:
Portagens: 3,55€ x 2 = 7,10€
Gasolina: 15€
Desgaste da viatura: 10€
Total: 32,10€
São 32,10€ (TRINTA E DOIS EUROS E DEZ CÊNTIMOS) o preço de uma viagem de Amarante ao Porto.
Se o governo socialista seguisse os mesmos critérios, a A4 passaria a Scut. Desde logo porque tem um mau traçado; um péssimo piso de Penafiel a Paredes; é a única alternativa para as gentes da região transmontana e do Baixo-Tâmega e percorre uma das zonas mais pobres do país – com menor industrialização.
Não compreendo a criação de mais uma auto-estrada sem custos para o utilizador a servir Paços de Ferreira (que se situa a 30km do Porto) e que brevemente ligará Lousada / Felgueiras e posteriormente Chaves.
Mas os autarcas – aqueles que elegemos para defenderem a nossa terra – têm enormes responsabilidades. Não conseguem ser reivindicativos e, pior que tudo isso, não conseguem juntar sinergias para lutarem por interesses comuns.
Muitos presidentes de câmara colocam os interesses partidários acima dos interesses da sua terra.
É altura das populações se juntarem e serem elas a reivindicar os seus interesses.
BASTA!
Amarante não pode continuar a ficar para trás.
Lousada, aquela pequena vila perdida entre Penafiel e Paços de Ferreira, passa a estar ligada ao Porto, por auto-estrada, sem pagar portagens. E, através da A11, está ligada a Guimarães, Braga e Valença.
Não podemos continuar a deixar Amarante ficar para trás. Se fazemos parte de uma das regiões mais pobres do país, temos direito a ter os benefícios que o governo atribui a regiões semelhantes.
BASTA de promessas eleitorais! A freguesia de Vila Caiz, que ficou dividida ao meio pela A4, não pode continuar a ter a praça das portagens sem ter acesso à mesma.
Se o poder local se acomodou a população não pode ficar acomodada! Os presidentes da câmara passam mas o concelho permanecerá e há atitudes que se não forem tomadas agora, depois poderá ser tarde.
Sem comentários:
Enviar um comentário