António Sala, Director-Geral do grupo Renascença
Para o Director-Geral do grupo Renascença os convites que lhe têm sido feitos para aparecer, novamente, em televisão não o têm seduzido.
António Sala classifica como inesquecíveis os anos em que apresentou o programa radiofónico “despertar” e considera que as rádios locais continuam a ser uma boa escola de radialistas.
Decidiu apoiar a candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República por causa das “qualidades politicas, intelectuais e humanas do candidato”.
José Manuel Monteiro: Considera-se um jornalista ou um locutor/animador de rádio?
António Sala: Exerci durante vários anos jornalismo, mas a maior parte da minha actividade profissional, foi como Realizador, Locutor/animador e Director de Programação. Sou fundamentalmente um Radialista um Comunicador.
JMM: Como classifica esta “nova viragem” da Rádio Renascença?
AS: Exactamente como uma “nova viragem” e por certo na procura de resultados que muitas vezes não são imediatamente visíveis.
JMM: Tem vontade de voltar a trabalhar em televisão?
AS: Gosto bem mais de Rádio que de Televisão. Francamente não tenho saudades por aí além.
JMM: Porque tem aparecido muito pouco, actualmente, nos canais de televisão portugueses?
António Sala classifica como inesquecíveis os anos em que apresentou o programa radiofónico “despertar” e considera que as rádios locais continuam a ser uma boa escola de radialistas.
Decidiu apoiar a candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República por causa das “qualidades politicas, intelectuais e humanas do candidato”.
José Manuel Monteiro: Considera-se um jornalista ou um locutor/animador de rádio?
António Sala: Exerci durante vários anos jornalismo, mas a maior parte da minha actividade profissional, foi como Realizador, Locutor/animador e Director de Programação. Sou fundamentalmente um Radialista um Comunicador.
JMM: Como classifica esta “nova viragem” da Rádio Renascença?
AS: Exactamente como uma “nova viragem” e por certo na procura de resultados que muitas vezes não são imediatamente visíveis.
JMM: Tem vontade de voltar a trabalhar em televisão?
AS: Gosto bem mais de Rádio que de Televisão. Francamente não tenho saudades por aí além.
JMM: Porque tem aparecido muito pouco, actualmente, nos canais de televisão portugueses?
AS: Porque os convites que me têm chegado não me têm seduzido ao ponto de os aceitar.
JMM: Tem saudades de “despertar” Portugal?
AS: Foi uma experiência tão intensa e tão rica, que evidentemente deixou saudades. Foi algo de inesquecível.
JMM: Disse, em algumas entrevistas, que se “considerava fundamentalmente um homem da rádio”. Mas actualmente apenas está no ar uma hora por semana. A que se deve uma participação tão reduzida?
AS: Depois de décadas a fazer programas diários de várias horas, é tempo de fazer outros formatos. A qualidade em rádio, não deve ser medida por trabalhos reduzidos ou extensos. Vale fundamentalmente pelo que é. Gosto muito do que faço actualmente, e penso que tem bastante qualidade.
JMM: É actualmente director geral do grupo renascença. Vão surgir, brevemente, novos projectos?
AS: Um Grupo com a dimensão da empresa Renascença, tem de cuidar permanentemente da actualização dos seus meios e estar atenta à possibilidade de novos projectos. É isso que fazemos.
JMM: As rádios locais ainda continuam a ser uma boa escola de locutores?
JMM: Tem saudades de “despertar” Portugal?
AS: Foi uma experiência tão intensa e tão rica, que evidentemente deixou saudades. Foi algo de inesquecível.
JMM: Disse, em algumas entrevistas, que se “considerava fundamentalmente um homem da rádio”. Mas actualmente apenas está no ar uma hora por semana. A que se deve uma participação tão reduzida?
AS: Depois de décadas a fazer programas diários de várias horas, é tempo de fazer outros formatos. A qualidade em rádio, não deve ser medida por trabalhos reduzidos ou extensos. Vale fundamentalmente pelo que é. Gosto muito do que faço actualmente, e penso que tem bastante qualidade.
JMM: É actualmente director geral do grupo renascença. Vão surgir, brevemente, novos projectos?
AS: Um Grupo com a dimensão da empresa Renascença, tem de cuidar permanentemente da actualização dos seus meios e estar atenta à possibilidade de novos projectos. É isso que fazemos.
JMM: As rádios locais ainda continuam a ser uma boa escola de locutores?
AS: Continuam a ser acima de tudo, uma escola de Radialistas. De locutores a técnicos, de produtores a jornalistas.
JMM: As rádios em Portugal estão a ficar mais musicais em detrimento do contacto directo com os ouvintes. Estamos perante uma “moda passageira” ou a evolução da rádio caminha nesse sentido?
JMM: As rádios em Portugal estão a ficar mais musicais em detrimento do contacto directo com os ouvintes. Estamos perante uma “moda passageira” ou a evolução da rádio caminha nesse sentido?
AS: Algumas deverão ser deliberadamente de formato musical. Outras não o deverão ser. As diferentes formatações correspondem à riqueza de oferta nos diversos segmentos. Espero que o actual peso excessivo de rádios musicais, seja “moda passageira”. Essas devem viver a par de rádios de Informação, desporto, generalistas, musicais temáticas e outras.
JMM: Leccionou, na Universidade Católica, na área de jornalismo. Considera que se deveria repensar o jornalismo em Portugal?
AS: Um pouco a exemplo do que vai acontecendo noutros países, penso que também em Portugal já se está a repensar o jornalismo. A globalização, as novas formas de comunicação, os novos tempos, isso exigem. Quem não o fizer, morre.
JMM: Porque decidiu apoiar a candidatura do Professor Cavaco Silva a Belém?
AS: É uma decisão absolutamente pessoal, marcada unicamente pela minha avaliação às qualidades politicas, intelectuais e humanas do candidato.
JMM: Tem alguns discos gravados como intérprete. Enquanto autor e compositor faz sentido a reclamação do cumprimento das quotas de música portuguesa nas rádios?
AS: Gostaria que a quantidade e qualidade de oferta na criação portuguesa, fosse de molde a dispensar a imposição de quotas.
Lamento que não chegue o bom senso, para determinar a divulgação aceitável do que passar em antena. A imposição de quotas por decreto, é algo que me “assusta” e nunca augura nada de bom.
Deus queira que eu esteja enganado. O futuro o dirá.
JMM: Um desejo para 2006.
AS: Que todos nós e o nosso País, estejamos saudáveis e alcancemos metas qualitativas que nos dignifiquem e tornem mais felizes.
JMM: Leccionou, na Universidade Católica, na área de jornalismo. Considera que se deveria repensar o jornalismo em Portugal?
AS: Um pouco a exemplo do que vai acontecendo noutros países, penso que também em Portugal já se está a repensar o jornalismo. A globalização, as novas formas de comunicação, os novos tempos, isso exigem. Quem não o fizer, morre.
JMM: Porque decidiu apoiar a candidatura do Professor Cavaco Silva a Belém?
AS: É uma decisão absolutamente pessoal, marcada unicamente pela minha avaliação às qualidades politicas, intelectuais e humanas do candidato.
JMM: Tem alguns discos gravados como intérprete. Enquanto autor e compositor faz sentido a reclamação do cumprimento das quotas de música portuguesa nas rádios?
AS: Gostaria que a quantidade e qualidade de oferta na criação portuguesa, fosse de molde a dispensar a imposição de quotas.
Lamento que não chegue o bom senso, para determinar a divulgação aceitável do que passar em antena. A imposição de quotas por decreto, é algo que me “assusta” e nunca augura nada de bom.
Deus queira que eu esteja enganado. O futuro o dirá.
JMM: Um desejo para 2006.
AS: Que todos nós e o nosso País, estejamos saudáveis e alcancemos metas qualitativas que nos dignifiquem e tornem mais felizes.
3 comentários:
acho q há muito tempo não lia uma entrevista q demonstrasse tanta empatia entre entrevistador e entrevistado.
Ja sabes que o jornalismo te está no sangue, por isso continua. Gostei mesmo. Mas sem este entrevistado, o trabalho não dava tanto gosto de ler. Boa escolha, boa cooperação e bom trabalho.
Madrinha
Estava com saudades de lêr uma entrevista concedida pelo António Sala. Parabénsao jornalista pela entrevista e ao Sala pelas respostas. Acho este blogue muito interessante.
Madalena - Albufeira
Gostava que me lembrasse como se chama a Santa que só tinha tronco e rosto que era visitada pelo sr e pela D. Olga Cardoso. Cheguei a ir vê-la mas era muito nova e nao me recordo já do sítio onde esta morava nem do nome da mesma. Se me pudesse responder, agradecia.
Obrigado.
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